Contato no meio do mato
Pra não sair do armário
Escondo emoções num sapato
Perdido no meio da selva
Sem nenhum escapulário
Monstros verdes do ciúme
Não deixam nada impune
Martirizam a dor incólume
E dilatam seu perfume
O rosto amargo do sudário
Não olha pra nenhum pecado
Que raro
Inutiliza e paralisa
O incenso, a morfina.
Não mato os maus hábitos
Em prol da companhia
Só, somente o deserto árido
Roupas quentes no varal
Balançam ao sabor do vento
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