quinta-feira, 17 de maio de 2012

Labirintos partidos

Descambado para o lado
Como folhas secas num arado
Sozinho no meu conjugado, no meio do cerrado
Reflito e sofro calado

Do tanto que eu disse
Não quero mais dizer
Perguntas e estruturas matemáticas
Se espalham em minha cabeça

Comprometo a sensibilidade
Em busca da fidelidade
Mas qual é a recompensa?
Capitalista de merda
Você ou o outro?

Prazer tremendo retaliado
Bem estar social aclamado
Vivida a vida sem formato
Compilo as experiências do anonimato
Oh fado! Sentir tamanho contato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário