Toda vez que tento esquecer que vc está no limiar do meu filete de emoções, recordo que não haveria dia se não fosse o meu bom dia. Toda vez que tento esquecer que um dia tudo já foi alegria, me vem à memória todos os lances mal executados e o seu xeque-mate, sua jogada doentia. Mas que valentia! A mesma coragem eu não teria . Agora amo, amo e amo. Não envenene o meu amor, por favor, castor. Não invente de rimar com dor, a dor que deveras sente, que já foi amor. Minha flor! Doce de maracujá! Não me pergunte se sei amar. Rá! Resposta não terá. Eu também não tive. Consequências essas de um passado não tão remoto. Envolto em sementes da ilusão. Não é mole não, paixão. Agora sou eu que estou com borboletas no estômago. Estou amaldiçoado pela loucura da vontade de casar. Mas pq será? Ouço sinos, vejo corações, sensações acontecendo, cenários, momentos.. aqueles da vida vadia. Serena esboça um sorriso. Meu amor, meu amor. Eu já não te amo mais, já tem um tempo. Agora é só um resto de sentimento. Que pena ex-amor, que pena. Agora eu tenho uma nova pequena. Que ilumina tudo! E adivinha só? Achei nos olhares, nas coincidências, no nervosismo, no longo tempo, na gargalhada, na vida simples, na nudez e maciez da pele. No olhar.. no olhar.. que olhar.. Na língua, na alma, na palavra.
Amo, amo e amo. Sinceramente e honestamente. Que a doçura desse encanto perdure. E vc, meu ex cantor, salve-se da dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário