Atire-me logo no fogo,
Já que não posso amar,
Atire-me às onças
Já que a mim você não irá enxergar,
Dá-me às traças,
Pois meus sentimentos terei que guardar
Sufoca-me
E assim, sufocarei meus desejos
Prenda-me, se for capaz de realizar meus anseios.
Os pássaros da aurora começaram a piar.
E eu que não sei esperar,
Ando por aí com a foice e o facão a explorar.
Desço para o seu mundo quente, de um rosado vermelho.
Abraço-te, encolho em teus seios.
Meu amor bruto, meu amor inventado, meu falso amor verdadeiro.
Digas mais que uma sílaba.
Não peço mais nada.
Que já estou calejado de tanta água fria em baldes de monotonia.
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