sábado, 9 de fevereiro de 2019

We're all gonna die

Carmina Burana de medo.
Corpus Christi
Vale de sangue e lama.
É isso que sinto. Uma decepção imensa. Pela humanidade. Por vcs que não enxergam humanidade.
Apenas selvalidade, selvageria, selvagem ação. São os próprios.
Sigo sentindo que tudo pode ser uma farsa e no final das contas o errado sou eu, que nem tudo é tão ruim assim. Enquanto não descubro, me afasto de vcs que acho que estão errados, porque se forem vocês mesmos os errados, o erro de vocês é indefensável. Dói-me a alma. Minha vã alma. Sutil, vã e frágil. E sensível. Talvez demais para vcs, selvagens. Mas não da Selva, mas sim, da mais pura maldade e bestialidade, no sentido do apocalipse mesmo. We're all gonna die. Mas alguns viverão melhor que outros. Bem melhor. Cadê a justiça nisso?

Marias por aí

Maria via tudo.
E pronta estava para dar o bote
Em si mesma.
Maria, tão devaneia, silencia.
Todos silenciam.
No momento, é por isso que dói.
Não querem ouvir.
E não quero forçá-los a ouvir.
Não sabem ouvir.
Não sabem de nada. Inocentes.

Silêncio
Pois o silêncio é maior do que qualquer barulho
Porque o barulho acaba, 
O silêncio não
O silêncio se sobrepõe
O silêncio é infinito.