quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Transformandos




Verdejantes mares
Diamantes profundos
Lapidados à risca
Naquele fim de mundo
Expoentes do solo
Cantantes da guitarra
E da cigarra
Que cisma em não aparecer
Chuva fraca é bobagem
Se a fobia não mata
Ela vem florescer
Do sangue não passa
Da carne repassa
E mando o dever fazer
Se sente, não mente
Só diz entrementes
O que virá a seguir
Por favor, professor
diga
Por favor, mestre
diga
Quando é que se cresce?
Quando acaba a fadiga?
Que batalha acontece?
Pra eu acertar essa rima?
Por favor emudeçam,
Mas só por um instante,
Depois falem tudo o que vem à mente
Pois transformando foram
E sempre serão.